Advogatite: uma doença que nos separa das demais pessoas?

19/03/2015
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14/10/2024
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3 minutos

Existem sintomas fora do âmbito jurídico que podem prejudicar a carreira de muitos profissionais. Conheça as consequências deste mal.

Usar palavras complicadas para demonstrar conhecimento acima do normal. Manter um ar de superioridade e indiferença com os demais. Demonstrar arrogância e necessidade constante de autoafirmação.

Estes são sintomas que podem identificar a “advogatite”, espécie de síndrome que, em alguns casos, atinge os profissionais do Direito e acaba prejudicando a carreira de muitos.

Embora não existam estudos consistentes acerca do perfil psicológico dos advogados, o senso comum costuma atribuir características deste nível à imagem dos profissionais.

A “advogatite”, porém, nada mais é do que um mecanismo de defesa, usado principalmente na tentativa de causar boa impressão aos próprios colegas da área, e sua manifestação só traz prejuízos a quem a alimenta.

Conheça algumas consequências dessa síndrome e saiba como combatê-la:

Perder clientes

Embora complexo o tratamento e o gerenciamento de relações interpessoais envolvendo clientes, ignorá-los nunca é a melhor saída.

Quando pressionados, muitos advogados acabam se afastando, não atendendo ligações ou mesmo respondendo e-mails e evitando dar satisfação – o que só tem a provocar a rescisão de contratos.

É certo que alguns clientes são, de fato, difíceis de lidar, mas cabe ao profissional impor limites sem que isso prejudique sua prestação de serviços. Hoje, o advogado já conta com algumas facilidades, como o gerenciamento de clientes através do envio automático de publicações.

Essa ferramenta disponível em alguns softwares como o ProJuris, auxiliam o profissional a manter o cliente sempre informado sobre os andamentos de seu processo, sem a necessidade de dispensar tempo com ligações ou e-mails.

Esse programa otimiza o dia a dia do advogado, que pode se focar em ações mais centrais do escritório sem descuidar da atenção necessária aos clientes. Afinal, não dá para esquecer que a melhor propaganda ainda é o boca a boca – principalmente em uma área em que a captação de clientes é proibida.

Tornar-se um profissional menos realizado

A realização profissional depende de muitos fatores, mas a satisfação em vencer as causas e solucionar os problemas e demandas propostas pelos clientes é o que move muitos advogados.

Sem a empatia, isto é, sem se colocar no lugar do cliente, é muito difícil prestar serviços e oferecer soluções.

A empatia é uma característica essencial ao advogado, em especial, porque a profissão é baseada na confiança e necessita que o cliente esteja seguro e amparado pelos conhecimentos do profissional.

Na hora de redigir um contrato, ou mesmo buscando a solução e a eficiência dentro de um processo, o advogado precisa se colocar no lugar do cliente, o que exige dele humildade e respeito. 

Não construir boas relações no escritório

Muitos daqueles que sofrem do mal da “advogatite” talvez nem se deem conta, mas, na maior parte das vezes, acabam provocando o efeito contrário do esperado.

Realçar seu conhecimento e experiência como maiores, suas causas como as mais importantes e seus cargos como os mais altos acabam causando má impressão também aos próprios colegas. Ninguém gosta de conviver com alguém assim.

Igualar-se às demais pessoas e manter boas relações no trabalho, seja com um colega de profissão ou até a secretária ou o estagiário, dividir um almoço ou conversar sobre amenidades ajudam a diminuir o estresse do dia a dia, aumentam a produtividade e fazem qualquer um se sentir mais feliz e satisfeito consigo mesmo.

O ProJuris conhece o dia a dia do advogado e busca sempre criar ferramentas para otimizar a rotina destes profissionais. Conheça mais de nossos produtos que podem tornar seus serviços mais eficientes.

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