No dia 27 de setembro, a médica Sílvia Constantino (44) esteve no programa “encontro” da rede globo, para falar acerca do pedido de guarda de suas filhas. Isso porque, seu ex-marido e detentor da guarda de suas 3 filhas está, atualmente, namorando a ex-presidiária Suzane Von Richthofen.
Neste artigo, vamos elucidar mais sobre o caso e trazer algumas opiniões de juristas sobre o tema. Acompanhe!
Durante dez anos, Silvia Constantino teve um relacionamento com Felipe Zecchini Muniz (40). Após dez anos juntos e com três filhas, o casal resolveu se separar.
No entanto, a separação foi, segundo conta a médica, um tanto conturbada. Devido à sua fragilidade durante o período, Silvia cedeu a guarda das filhas de modo unilateral ao ex.
Entretanto, após saber do envolvimento de seu ex com Suzane Von Richthofen, Silvia decidiu entrar na justiça para recuperar a guarda das filhas.
Antes de voltarmos ao caso da guarda, vamos relembrar o que Suzane Von Richthofen fez.
Em outubro de 2002, a notícia do homicídio de Manfred e Marísia Von Richthofen chocou o país. O crime, que parecia latrocínio em um primeiro momento, logo se tornou uma investigação da filha do casal, Suzane Von Richthofen.
Isso porque, quando “viu” que os pais haviam sido mortos, Suzane logo ligou para a polícia. Ao chegar na casa, os policiais desconfiaram da calma e de algumas falas de Suzane. Além disso, perceberam não haver sinais de arrombamento na casa.
Após o velório dos pais, a polícia iniciou nova investigação e descobriu, então, o envolvimento de Suzane e dos irmãos Cravinhos (à época, seu namorado e cunhado) na morte de Manfred e Marísia.
Os três planejaram o crime e executaram o engenheiro e a psiquiatra dentro da casa dos mesmos. Segundo o que contaram na época em depoimento, o crime foi motivado, pois, os pais de Suzane não aprovavam o namoro da garota com Daniel Cravinhos e faziam pressão para o término do relacionamento.
Após o crime, Suzane foi condenada há 39 anos de prisão. Mas em 2014, a justiça decidiu a progressão do regime para semiaberto, no entanto, Suzane declarou que não tinha interesse em sair do cárcere por temer por sua vida.
Novamente em 2015 ela vai para o regime semi aberto. Em 2016, a justiça permitiu que ela fosse para universidade, mas ela acabou não indo por questões financeiras.
Já em 2018, a justiça de São Paulo negou o pedido de evolução de Suzane para regime aberto.
Mais uma vez, em 2020, a defesa fez um requerimento de revisão da decisão de 2018, mas esta também foi negada.
Em 2021, a justiça permite sua saída para cursar farmácia em Taubaté. Na época, ela cumpria sua pena na penitenciária de Tremembé.
Atualmente, em 2023, 21 anos após o crime, Suzane está cumprindo a pena em regime semi aberto. Inicialmente, ao deixar a prisão, ela teria se mudado para um sítio em Angatuba, mas hoje, está vivendo com o médico Felipe Muniz, em Bragança Paulista.
Ao descobrir que o pai de suas três filhas, que tem idade entre 7 e 13 anos, estava em um relacionamento e teria um filho com Suzane Von Richthofen, a médica Silvia Constantino decidiu por solicitar a guarda de suas filhas à justiça.
Silvia afirmou ao programa “Encontro” da Rede Globo que ficou sabendo da relação por meio de imagens e vídeos que recebeu de moradores da cidade.
Segundo a médica, em um primeiro momento, não acreditou, mas depois perguntou sobre o relacionamento para a filha, que confirmou. “No início eu não acreditei, pensei que fossem montagens. Aí consegui falar com minha filha, e ela confirmou a história”, disse ao programa.
Entretanto, segundo a mesma, após este contato, ela não tem conseguido falar com as filhas e diz notar um comportamento estranho por parte do ex e de Suzane. A médica alega que eles não tem permitido que ela fale com as filhas por mensagem de voz e nem por ligações:
Eu estava trocando mensagens com a mais velha, de 13 anos. Ela disse pelo WhatsApp que estava tudo bem. Mas achei estranho porque ela não estava me chamando de mãe e escrevia umas palavras que crianças não costumam escrever. Tentei fazer uma videochamada para confirmar se era ela mesmo que estava escrevendo as mensagens, mas ela recusou. Pedi que me enviasse um áudio e não mandou. Já imaginei que poderia ser Suzane usando o celular dela. Não posso viver assombrada assim. Dois dias depois, minha filha pegou o telefone de uma prima e me ligou dizendo que estava sem celular.
Além disso, a filha mais velha lhe contou que elas estariam sofrendo Bullyng na escola, sendo chamadas de “enteadas da assassina”. Após tudo isso, Silvia decidiu protocolar um pedido de inversão da guarda no dia 18 de setembro.
A médica entrou, como dito, com um pedido de inversão da guarda no dia 18 de setembro, e também com um pedido de tutela, para que a tramitação seja mais célere.
Em 19 de setembro, a justiça negou o pedido de guarda de Silva. Conforme o despacho, não existem elementos que indiquem que as filhas da médica estejam em perigo. Mas, a decisão determinou que se realiza um estudo psicossocial para descobrir se as meninas estão risco.
O processo, que corre em segredo de justiça, mas o advogado de Felipe se prepara para apresentar a defesa de mérito da ação nos próximos dias.
No pedido de Constantino, ela incluiu o histórico de Suzane Von Richthofen, com laudos de psicólogos forenses e uma perita, estes provam que a atual de Felipe possui transtorno de personalidade limítrofe, que a impedem de sentir empatia e buscar bons relacionamentos.
Por enquanto, não há uma decisão definitiva sobre o caso e Silvia permanece podendo ver as filhas a cada 15 dias, mas, segundo a médica, depois que o ex-marido engatou em um relacionamento com Suzane, eles não estão permitindo que a mesma visite as filhas.
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Atualmente, Suzane está grávida do seu namorado, o médico Felipe Muniz.
Atualmente, em 2023, 21 anos após o crime, Suzane está cumprindo a pena em regime semi aberto. Inicialmente, ao deixar a prisão, ela teria se mudado para um sítio em Angatuba, mas hoje está cumprindo sua pena em liberdade em Bragança Paulista.