Uma característica importante para os profissionais das mais diversas áreas é a capacidade de transformação, afinal, conforme passam os anos, a vida e a sociedade se transformar, e com isso, as atividades profissionais. Na advocacia isso também acontece, e hoje, capacidade técnica já não é mais a única competência essencial na advocacia.
Existem atualmente outras capacidades que são consideradas nos escritórios para a contratação de novos funcionários, por exemplo. Além disso, para gerir um escritório, também existem características específicas que o gestor deve ter, etc.
Nesse sentido, é importante destacar que, todas as capacidades podem ser desenvolvidas pelos profissionais. Ademais, vale pontuar que, não desenvolver algumas delas pode vir a prejudicar em alguns aspectos do seu trabalho. Portanto, se atente as competências que citaremos adiante e identifique como você pode desenvolver as que você não possui.
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Soft Skils são habilidades não técnicas que um profissional pode ter. Essas habilidades, são importantes para a renovação contínua do escritório e para mantê-lo em crescimento exponencial.
Sabendo a importância de adquirir novas habilidades na advocacia e para te auxiliar com elas, fizemos uma lista de soft skils essenciais para todo advogado e advogada. É importante entender que essas competências na advocacia são habilidades que contribuem para o seu sucesso profissional.
Se aprofunde no tema, confira o Debate Legal sobre soft e hard skills no jurídico:
Uma competência na advocacia que é muito importante é a inteligência emocional. Isso porque, essa habilidade está relacionada outras competência profissionais. Mas o que é de fato inteligência emocional?
Algumas literaturas apontam que as características principais de uma pessoa que possui inteligência emocional são: autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia, entre outras.
Nesse sentido, você deve estar se perguntando como isso se encaixa na advocacia? Bom, te explico já!
Primeiramente é necessário entender que todo profissional pode desenvolver essa habilidade. No entanto, para líderes essa competência tem maior exigência. Na advocacia, é importante não só para liderar a equipe do escritório ou departamento jurídico, como para lidar com todo o trabalho.
Mas como desenvolver essa competência? O primeiro passo para isso, é claro, é o autoconhecimento. Para isso, é importante entender todas as suas forças e as suas fraquezas. Indica-se, para esse fim a terapia. Além disso, meditação e reflexão sobre si é também uma maneira de desenvolver a inteligência emocional.
Com inteligência emocional é possível utilizar melhor o pensamento e o raciocínio lógico, controlar as emoções, e se conhecer. Dessa forma, você obtém mais calma e clareza para a resolução de problemas que podem vir a ocorrer.
Uma outra habilidade muito importante, especialmente quando falamos de competências na advocacia, é a capacidade de resolver problemas complexos. Ela se relaciona com a habilidade anterior.
Isso porque, uma pessoa que reage impulsivamente para resolver os problemas geralmente comete erros graves que não seriam cometidos com maior inteligência emocional.
Mas voltando a resolução de problemas complexos, essa é uma das habilidades mais importantes para os profissionais do futuro. Essa habilidade exige do profissional uma alta capacidade de pensamento crítico e visão sistêmica.
A capacidade de resolver problemas complexos, como o próprio nome diz, indica um profissional que consegue olhar para o problema, suas causas, suas consequências e toda a operação que o envolve.
Na advocacia, essa habilidade é essencial no andamento de processos. Afinal, quando falamos em judicializações, já estamos falando de um problema causado, isto é, ou seu cliente foi o causador de um problema para alguém, ou ele teve um problema.
Totalmente ligada a inovação, a criatividade é uma habilidade muito importante quando falamos de transformação nas profissões. Além disso, essa competência na advocacia também pode ser muito positiva na resolução de problemas.
Uma pessoa criativa consegue analisar as atividades de vários ângulos. Além disso, quando falamos de inovação em escritórios de advocacia ou departamentos jurídicos, as pessoas criativas são as que irão trazer as facilidades para seu negócio.
Muitos escritórios, inclusive, deixam a tarefa de trazer novidades para os estagiários. Afinal, pessoas mais jovens tem maior contato com a tecnologia e conseguem trazer mais informações e ferramentas para o escritório, por exemplo, sugerindo a contratação de um software jurídico.
Assim como as outras competências, a criatividade também é uma habilidade que pode ser desenvolvida.
Uma maneira de desenvolver essa habilidade é estudar muito. Não existe criatividade sem conhecimento, por isso, quanto mais contato com produções criativas, novas culturas, músicas, livros, filmes, entre outros, mais criativo você se torna.
Nesse sentido, é importante lembrar que você precisa sair da sua zona de conforto. Por exemplo, se você já é uma pessoa que lê muito, mas o mesmo tipo de livros, talvez mudar um pouco o gênero literário seja uma boa.
Uma habilidade interessante de se desenvolver – caso você não possua profissionais especializados – é a gestão de pessoas. Afinal, essa área é muito importante quando falamos de recrutamento e seleção, desenvolvimento de carreiras e coordenação de time.
Nesse caso o foco fica nos líderes do escritório, é claro. Mas é importante que seu time também desenvolva essa competência na advocacia. Afinal, você não sabe se daqui um tempo os funcionários receberão promoções.
Para isso, é importante realizar capacitações com seus colaboradores. Assim, sua equipe consegue melhorar as skils de liderança, como comunicação não agressiva, capacidade de relacionamento em equipes, comunicação interpessoal e persuasão, etc.
Além disso, para essa habilidade é importante aprender sobre organização e priorização, pois assim, as atividades do escritório também terão mais qualidade.
Muitas pessoas acreditam que as decisões devem ser apenas da liderança. Na realidade não é bem assim. Isso porque, um colaborador que não tem a competência na advocacia de tomar decisões pode atrapalhar toda a operação.
Claro que, essa decisão precisa ser permitida e o colaborador deve saber quais atividades ele pode decidir, e quais precisam passar pelos líderes. Por exemplo, quando envolvemos finanças, de maneira geral, essa decisão precisa passar pelo líder.
Já quando a decisão é sobre um conteúdo a ser produzido, por exemplo, a equipe pode se responsabilizar. Dessa maneira, as atividades e responsabilidades são melhor distribuídas.
Além disso, quando falamos capacidade de julgamento e tomada de decisões na advocacia, isso extrapola inclusive par a atuação do advogado ou advogada.
Dessa forma, uma essa é uma skil indispensável aos advogados e advogadas. Se citarmos lideranças de escritórios, isso é ainda mais real.
Essa capacidade, nada mais é do que uma pessoa que consegue enxergar o problema e propor a solução, A pró atividade também é uma característica de profissionais que contemplam essa habilidade.
Muitas pessoas acreditam que a capacidade de negociar é uma habilidade apenas de um vendedor. Esse é um mito, tal qual o mito de pessoas que nascem com um “dom”. Não estou negando aqui, que algumas pessoas tem certas skils naturalmente. Não é isso!
O que quero dizer é, existem inúmeras habilidades que podem ser desenvolvidas. Veja, quantas pessoas naturalmente tímidas são atores e atrizes ou fazer teatro? Aposto que vieram muitas na sua cabeça. Isso porque, muitas pessoas, com objetivo de diminuir seu medo de falar em público buscam por uma capacitação específica.
Assim, as competências na advocacia e outras profissões, são possíveis de desenvolvimento. A negociação é uma delas.
Hoje, várias empresas ensinam suas técnicas de negociação, seja para capacitação de funcionários ou em eventos de networking.
Um bom negociador conhece sua concorrência, seus parceiros, seu produto, sabe persuadir e consegue identificar dores facilmente. Assim, ele ataca das maneiras que encontra para conseguir o que quer, que na maiorias dos casos é vender um produto. Essa atividade é muito bem descrita no livro “as armas da persuasão”.
Essa capacidade serve para diversas atividades do escritório, seja para dar feedbacks, contratar, demitir, etc.
Essa é uma habilidade bastante diferente. Ela basicamente falar sobre a capacidade de agrupar e separar as coisas das mais distintas maneiras.
Quando falamos de competências na advocacia, muitas vezes, essa importante habilidade é esquecida. Essa capacidade amplia a forma de pensar e de ver o mundo.
Assim, quem possui essa habilidade, também tem maior facilidade de adaptação. Dessa forma, essa capacidade contribui, por exemplo, para a criação de novas soluções ou novos meios de fazer as coisas.
Em resumo, é a habilidade de pensar diferente das outras pessoas, por outra perspectiva e com um novo olhar. Muitas startups chamam essa capacidade de “pensar fora da caixa”.
Uma preocupação que muitos gestores têm é como aplicar e desenvolver essas skils na advocacia. O primeiro passo é o investimento em treinamentos. Assim, com os treinamentos adequados, talvez os funcionários passem a ter mais habilidades para lidar com seu trabalho.
Além disso, é importante que o funcionário esteja dispostos a tentar realizar essas melhorias, afinal, apesar de trabalhar para você o desenvolvimento oferecido será positivo para ele.
Uma outra atividade que deve ser realizada antes de implementar qualquer novidade, como os cursos, é que todos da empresa terão direito, e que será gratuito.
Por fim, é importante ter uma cultura muito forte de feedback, assim dará tempo ao funcionário analisar e identificar quais habilidades quer e precisa desenvolver para estar de acordo com o que a empresa espera.
Além das citadas, os líderes e gestores precisam ter algumas habilidades que empreendedores de sucesso têm. Assim, as habilidades esperadas em um escritório de advocacia são a calma, a empatia, bom relacionamento em grupo, etc.
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