Os maiores desafios dos Gerentes Jurídicos de Contencioso no Brasil

10/05/2021
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14/10/2024
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A vida de gerente jurídico no Contencioso não é nada fácil! Afinal, influir em um ambiente de negócios dinâmico, surpreendente e desafiador, demanda visão de negócio, atenção às novas tendências e oportunidades do mercado, pensamento estratégico e rápida tomada de decisão perante às questões que se apresentam a cada movimento da empresa.

Sendo assim, é essencial ao crescimento da empresa que o gerente jurídico proceda de maneira proativa, estratégica, criativa, inovadora, preventiva e integrada com os demais setores da organização.

Além disso, o mercado está cada vez mais competitivo e exigente, ou seja, é necessário ao gerente jurídico pensar não só com a cabeça de advogado, mas também de empresário, apoiando os negócios e atuando de maneira integrada à mentalidade da empresa. Esses são alguns dos motivos que tornam a função do gerente jurídico extremamente desafiadora.

Principais desafios dos gerentes jurídicos

Pesquisas apontam que os principais desafios desse profissional são:

  • trabalhar com inúmeras demandas;
  • direcionar ações para melhorar a gestão do contencioso;
  • garantir mais transparência às operações;
  • antecipar e gerenciar riscos,
  • fortalecer as estratégias e atender melhor às necessidades de sócios e de outras áreas.

Dentre tantos fatores a transpor, a administração do contencioso é peça chave, pois envolve a gestão dos processos em esfera judicial ou administrativa e o impacto significativo que esse gerenciamento acarreta nas demonstrações financeiras e na reputação da empresa.

Afinal de contas, nenhuma companhia quer o seu nome envolvido em escândalos ou em casos judiciais que, na maioria das vezes, causam vários e imensos transtornos às partes envolvidas, além de afetar a imagem e/ou a reputação da companhia.

Por isso, é fundamental ao gerente jurídico ter um olhar sistêmico e cauteloso no controle do contencioso, uma vez que são tantos detalhes a considerar que a vontade mesmo é de sair correndo… mas, como diz Robert Stevenson, “…não se pode fugir. Você deve lutar ou falecer; e se for assim, porque não agora e onde você está?”.

Detalhes como o controle do número dos processos judiciais e administrativos, preparação das defesas, acompanhamento dos processo, análise dos riscos, controle dos prazos – dos advogados internos, externos e de procurações – valor das causas, cálculo de contingências, custos, garantias forma de remuneração para gestão dos processos, etc.

Pensar em tantos detalhes já é motivo para descabelamento, então imagine encarar a morosidade do Judiciário? Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) diz que, atualmente, tramitam mais de 110 milhões de processos na Justiça, sendo que 70 milhões ainda estão pendentes de julgamento.

Lidar com essa lentidão para finalizar um processo de contencioso é mais um empecilho para o gerente jurídico.

Por exemplo, um caso de contencioso tributário dura em média 17 anos, entre a esfera administrativa e a esfera judicial, implicando em manutenção de controles complexos, geração de custos adicionais e, correndo o risco, da decisão final ser genérica ou protecionista.

Como a tecnologia pode ajudar a superar os desafios dos gerentes jurídicos do contencioso?

Mas, será que existe alguma solução para acelerar as questões contenciosas? Sim, e o mérito é da tecnologia! Claro que mudanças no Novo Código de Processo Civil abriram os caminhos nesse sentido.

Hoje, já é possível resolver conflitos pela internet com extrema eficiência, utilizando métodos fora da atuação do Poder Judiciário, ou seja, soluções efetivas para sanar desentendimentos entre empresa – cliente.

Tais soluções são os mesc’s (métodos extrajudiciais de solução e controvérsias): conciliação, mediação, negociação e arbitragem. Desfrutar destas soluções é vantagem competitiva, pois agrega mais valor ao cliente e elimina gaps negativos entre imagem e reputação da marca.

Além da diminuição drástica no volume de processos no Judiciário, economia de custos judiciais e rápida e competente finalização do conflito.

Segundo Alexandre Viola, CEO e fundador da Acordo Fácil, “…Em contato com diversos colegas advogados e diretores jurídicos de empresas, percebi que muitas vezes nós mesmos, operadores do direito, não sabemos quando utilizar cada método de resolução de conflitos.”

Você sabia que existem ferramentas parceiras e inovadoras, que fogem do óbvio e são utilizadas por diversas empresas? Existem ferramentas que transformam árduos afazeres em algo mais fácil, leve, rápido e econômico. Para isso, é essencial olhar com sorriso para as lições que os tech savvy têm para nos ensinar.

Conheça já uma ferramenta de resolução de conflitos online, especializada no contencioso de médias e grandes empresas.

Conclusão

Enfim, são muitos os desafios que impactam diretamente a rotina do gerente jurídico, no entanto, o know-how atrelado às ferramentas tecnológicas são condições imprescindíveis para transcender barreiras em relação à gestão do contencioso.

Lembrando que a atuação estratégica e eficaz reduz custos, fomenta transparência nas demonstrações financeiras e descomplica a administração e mitigação de riscos.

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*Conteúdo publicado originalmente no Blog da Justto por Michelle Morcos e redirecionado para o Blog da Projuris após a aquisição da empresa.

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