Mark Zuckerberg e a equipe do Facebook têm, entre tantos fatores de sucesso, a habilidade de realizar bons investimentos. Prova disso são as compras de aplicativos para integrar e aperfeiçoar o funcionamento da rede social, alguns não tão conhecidos pelos usuários, como o Hot Potato e o Beluga, até aquisições gigantescas que ganham destaque na mídia mundial, como o Instagram e o queridinho WhatsApp, app de mensagens instantâneas, arrematado por 16 bilhões de dólares em fevereiro de 2014.
Se o WhatsApp já estava em ascensão, a compra pelo Facebook, cinco anos após sua criação, catapultou de vez o aplicativo, que alcançou 1 bilhão de usuários no início deste ano. Sua credibilidade transcendeu o uso recreativo e as conversas entre amigos e família e entrou em outras esferas. Na corporativa, com marcas utilizando o app para promover produtos e criar campanhas publicitárias, e até na judiciária, onde juízes e advogados aproveitam o aplicativo para agilizar procedimentos legais.
Advogados vêm relatando em fóruns na internet o uso do WhatsApp como ferramenta de comunicação interna entre os colaboradores do escritório. Isso porque assim a informação é repassada de forma rápida, eficiente e com a garantia de que todos estão cientes. Os profissionais também viram a oportunidade de transformar o aplicativo em um canal de contato direto com o público, realizando desde atendimentos à solicitação de documentos e atualizações a respeito de processos.
Era fácil de imaginar que o aplicativo, uma tecnologia ágil, influenciaria a relação entre prestador de serviço e cliente, mas o que gradualmente vem acontecendo é a adesão do WhatsApp pelos tribunais, mesmo que a contragosto de alguns profissionais da área, que consideram que a atitude não garante a segurança legal. Abaixo, você pode conferir uma cronologia feita com alguns momentos deste relacionamento entre o aplicativo e o judiciário aqui no Brasil.
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