Um escritório de advocacia não é necessariamente uma empresa, mas muitas vezes atua como uma. Portanto, para obter sucesso, você precisa conquistar mercado, buscar clientes e crescer de forma substancial e lucrativa.
Um advogado que atua em seu próprio escritório não pode concentrar seu conhecimento apenas na área do Direito. Ou seja, é preciso se desenvolver também em outras áreas, principalmente em gestão e empreendedorismo. E esse tem sido um dos principais desafios para os advogados, sejam novos ou que já tenham mais tempo de atividade.
Para enfrentar tal tarefa, uma das ferramentas mais importantes, comum em gestões empresariais, é o plano de negócios.
O plano de negócios consiste em um documento escrito no qual estão listados os objetivos da empresa e de que maneira essas metas deverão ser alcançadas. Sua finalidade é reduzir riscos e traçar objetivos. Além disso, esse tipo de plano possibilita a identificação prévia de eventuais erros administrativos, antes que sejam cometidos.
No mundo corporativo, um plano de negócios é indispensável para qualquer tipo de empreendimento. Para um escritório de advocacia, inclusive, tal documento deve ser tratado com a mesma importância.
Para que o escritório possa obter o seu próprio plano de negócios, os sócios devem, em conjunto, elaborar um documento que orientará todas as etapas para a implantação do negócio. Nesse planejamento, devem constar dados e informações importantes que irão definir a empresa em si. Alguns desses elementos são:
A missão de uma empresa deve destacar a sua razão de existir, quais são seus valores e princípios, apontando direções e orientando seus objetivos. De um modo prático, deve dar foco às ações dos indivíduos que a constituiu. É importante que todos os sócios concordem com o conteúdo que consta na missão.
Neste item, deve ser especificado como será o trabalho do escritório, quais os tipos de serviços serão prestados, em que áreas do Direito atuará. Enfim, quanto mais detalhadas essas características, melhor.
A composição do Capital Social do escritório – peculiaridades, valores e percentuais – deve ser descrita no plano de negócios.
Para evitar conflitos entre os sócios, deve-se dar atenção à forma de distribuição dos lucros do escritório. Por isso, é importante definir quando e de que forma essa distribuição será efetuada, apontando datas e meios de pagamento.
O plano de negócios deve informar como serão obtidos os recursos do escritório. Em outras palavras, se serão alocados pelos próprios sócios, por exemplo, ou se, em determinado momento, serão utilizados verbas de terceiros, como financiamentos ou parcerias com investidores.
A maneira de como serão aplicados os recursos também é importante ser informada, seja para construção de uma sede, contratação de mão de obra, aquisição de equipamentos para escritório ou investimentos em tecnologia.
Em sites de busca na internet, é possível pesquisar e encontrar modelos de plano de negócios voltados à advocacia ou que podem ser adequados às particularidades de um escritório advocatício.
Por fim, vale destacar que um plano de negócios não precisa ser rígido. Assim como o mercado, ele deve ser flexível, aberto a mudanças e correções, buscando a modernidade e a evolução, como ocorre no mundo dos negócios de um modo geral.
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