Trago à reflexão alguns dos estilos de gestão comuns no mercado hoje em dia: Rock, Sertanejo e Clássico.
Igualmente destaco que não se trata de escolher o melhor gênero ou impor gosto ou ainda mal dizer algum dos estilos, mas sim trazer a reflexão as nuances características de cada um.
Pois bem.
Aqueles que chamamos de clássicos, gostam de tudo do jeito que está, sem mudanças, algo igual ao século XVIII nos dias atuais, esquecendo que já estamos em 2018 e não em 1918 ou menos.
Pegam um modelo que deu certo e querem continuar aplicando o mesmo como se sempre fosse dar certo o mesmo modelo.
Levam a risca o dito popular de quem em time que está ganhando não se mexe (melhor esquecer a copa, não é mesmo?!).
Este estilo de gestão é muito arcaico e principalmente perigoso em um ambiente disruptivo que vivemos, onde ficar parado pode ser o fim do negócio.
O mercado tem se alterado numa velocidade muito rápida e aplicar velhos conceitos pode não ter eficiência nem eficácia necessária atualmente.
Lógico, não afirmo com isto que o que já passou não presta ou não serve, isto seria um absurdo.
Tudo que já passou tem seu valor histórico, conceitual e principalmente de base para que possamos evoluir. Entretanto, sem evoluir, ficaremos fora do mercado.
Isto nos remete ao estilo Sertanejo, onde a grande maioria, quiçá a sua totalidade de gênero é em torno da sofrência, da dor, da perda, da traição e do amor não correspondido.
Todos sabemos da importância do sofrimento na evolução humana, o famoso #NOPainNOGain, todavia, ao ficar sofrendo e reclamando de estar sofrendo, não iremos igualmente evoluir.
Se houve alguma situação ruim, que lhe fez sofrer inclusive, ao invés de fazer uma música e fazer mais milhões de pessoas sofrerem junto (brincadeirinha), e ainda reclamarem em uníssono que nada dá certo, que tal um pouco de atitude frente a dor e resolver tudo antes de chorar, se descabelar ou querer brigar com o outro?
De uma dor, temos duas alternativas: Ou ultrapassamos ou tiramos uma lição dela. Chega de sofrência inútil!
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Para mudar o clássico e sair da sofrência, temos uma alternativa antiga, mas mutante, inovadora e símbolo de algo que faz toda a diferença que é a atitude: Rock’n’Roll, baby!
Não falo da atitude impensada, sem tentar encontrar o porque das coisas, agir por impulso, etc, mas sim atitude frente aos problemas, atitude frente aos movimentos do mercado, enfim, atitudes que podem gerar resultados plenos ao seu negócio.
Tenha muito medo de não mudar e de permanecer apenas no coro das reclamações, dores, problemas. Todos temos problemas e dores e ficar passivo não irá resolver nada e igualmente cooptar seguidores de dor apenas fará a dor ser coletiva.
Tenha atitudes frente ao que acontece! Tenha vibração, melodia e sangue nos olhos!
Somente assim, com energia constante é que se chega ao sucesso!
Vida longa às atitudes! Vida longa ao Rock!
Gustavo Rocha é CEO da Consultora Gustavorocha.com – Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos. Escreve ao blog da ProJuris mensalmente.
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