Seu escritório sabe quanto cresceu no último mês? Essa estimativa é fundamentada em estatística ou tem base em achismos e relatórios não tão precisos? E mais importante que isso, seu escritório é capaz de mapear quais causas e naturezas são mais lucrativas e quais não performam como desejado?
Abaixo, falaremos sobre ROI, uma fórmula amplamente difundida no meio corporativo, pois possibilita a compreensão da contribuição de cada setor, segmento, ou seja, cada investimento no retorno final e no crescimento da empresa. Confira o que é ROI, qual sua importância e como calculá-lo:
O que é ROI?
Do inglês return on investment, ROI significa retorno sobre o investimento. Trata-se de uma métrica de gestão financeira que possibilita o entendimento de aonde foi o dinheiro do escritório no mês e de onde ele voltou.
Ou seja, é uma maneira de rastrear suas custas e verificar de onde vem o maior retorno. Assim, pode-se decidir por investir em causas mais lucrativas e evitar causas que demandam mais investimento e trazem menos retorno – ou reformar seus métodos para reverter indicadores negativos.
Portanto, o ROI de seu escritório se refere ao valor que seu escritório faturo em cima do valor total investido.
Como calcular o ROI?
Supondo que, hipoteticamente, se vá calcular o ROI de uma causa específica, onde investiu-se R$ 1.000 e se obteve o lucro de R$ 10.000 com honorários e êxitos e porcentagem sobre o processo, já descontados as custas. Calcula-se:
ROI = (10.000 – 1.000) /1.000
Neste caso, o ROI é 9. Multiplique por cem e terá o valor em porcentagem. Quer dizer que o ROI da causa foi de 900%. É recomendável que sempre se converta os valores para porcentagem, pois facilita a precisão da comparação do retorno sobre o investimento entre uma causa e outra.
Veja também: O ROI pode ajudar seu escritório – aprenda a calcular
Documentando informações para um cálculo preciso
Muito fácil o cálculo, não é? A fórmula é, de fato, extremamente simples. O que dificulta muitas vezes para os escritórios de advocacia é a falta de cultura de documentação de cada custa e recebimento. Sem rastrear todas as movimentações, é impossível um cálculo preciso de ROI.
É comum que sejam utilizadas planilhas para documentar essas informações. E eles até dão conta do recado, exceto quando se precisa gerar relatórios financeiros mais completos, além de ser necessário o conhecimento de fórmulas da própria plataforma para um aproveitamento minimamente satisfatório.
A melhor dica para documentar as movimentações financeiras do seu escritório é utilizar um software jurídico com módulo financeiro, que permita uma visão gerencial de:
- Valor total de receitas e despesas;
- Data de inclusão da custa ou honorário;
- Status da custa ou honorário (pago ou não pago);
- Especificação individual de cada custa e honorário, associando o valor à pasta/pessoa correspondente.
O ProJuris para Escritórios possui um módulo 100% dedicado à gestão financeira do seu escritório. Saiba mais sobre como administrar suas finanças no ProJuris.
Lembrando que a compreensão de quais investimentos dão maior ou menor retorno também auxiliam na gestão de metas do escritório.
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Desculpem-me, o cálculo do ROI como exemplificado abaixo não seria ROI = (10.000 – 1.000) /1.000 ?
ao invés de ROI = (9.000 – 1.000) /1.000 ?
Pois o investimento foi de 1.000, com lucro líquido de 9.000.
Nesse sentido, investiu-se 1.000 para 9.000. Entendo que seria 9.
Como calcular o ROI?
Supondo que, hipoteticamente, se vá calcular o ROI de uma causa específica, onde investiu-se R$ 1.000 e se obteve o lucro de R$ 10.000 com honorários e êxitos e porcentagem sobre o processo, já descontados as custas. Calcula-se:
ROI = (9.000 – 1.000) /1.000
Neste caso, o ROI é 8. Multiplique por cem e terá o valor em porcentagem. Quer dizer que o ROI da causa foi de 800%. É recomendável que sempre se converta os valores para porcentagem, pois facilita a precisão da comparação do retorno sobre o investimento entre uma causa e outra.
Exatamente Orlando! 🙂