Vender não é só para vendedores

29/01/2019
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14/10/2024
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2 minutos

Eu sou filho de vendedor mas acho que sempre tive um pouco de medo de vendas, dada a rotina complexa de meu pai.

Recorrentemente ouço pessoas com a mesma percepção, declarando de boca cheia sua aversão a vendas, independente de terem ou não vivido esta experiência na prática.

Já eu, sou apaixonado pelo marketing e por sua dinâmica, aquela mágica possibilidade de usar da comunicação para passar uma mensagem ao público certo no momento correto.

Através da comunicação consigo ajudar advogados de empresas (departamentos jurídicos) e de escritórios de advocacia a eliminarem diferentes pontos de ineficiência de sua rotina, tornando-se cada vez mais eficiente. Este é meu propósito e minha paixão.

Mas marketing e vendas não tem tudo a ver? Não estão super relacionados? Sim! E é aí que começa minha argumentação.

Na foto que ilustra esta publicação vocês podem ver este belo rapaz que lhes escreve, dando uma palestra sobre Inovação e Propósito na Anhanguera.

Na palestra não falei sobre marketing nem vendas, não falei sobre as belas funcionalidades do meu produto, não comentei que a inteligência artificial está aqui para ficar nem mesmo que meu software jurídico, o ProJuris é o que mais cresce no Brasil.

Estava lá para falar de futuro, de cultura, de clima organizacional e de pessoas. ZERO VENDA. Mas não é que vendi?

Durante a palestra, provavelmente pela minha postura, empolgação ou pelo tema, recebi dezenas de perguntas sobre minha empresa. Recebi várias perguntas técnicas sobre o funcionamento do ProJuris, por mais que a plateia não fosse de advogados ou de pessoas da área de TI.

Após a palestra, fui procurado por diversas pessoas, muitas delas curiosas, outras encantadas, e algumas pedindo conselhos ou dicas para adaptação e aplicação em suas próprias empresas. Em resumo, foi uma experiência sensacional de venda. Sim, de venda.

Sem querer, vendi em nome do time de RH uma empresa com propósito, e com um clima sensacional para se trabalhar. o RH recebeu 5 inscrições através deste evento.

Vendi também em nome do time comercial ao receber perguntas de filhos e parentes de advogados que estavam no ambiente. Foram 4 indicações de uso de nosso software por conta de comentários de pessoas presentes no evento.

Ainda vendi, em nome de toda a empresa, o espaço para que as universidades e empreendedores visitem minha empresa a fim de conhecer nosso ambiente e/ou receberem mentoria de nossos gestores onde temos experiência comprovada para compartilhar.

Por fim, vendi minha própria imagem como profissional de marketing e palestrante, pois apareceram outros convites para eventos relacionados. Vejam só quanta venda para alguém que não se considerava capaz de vender.

O fato é que estamos o tempo todo vendendo algo. Você aí, que odeia vendas, está vendendo uma imagem. Você compraria esta imagem?

Por mais clichê que possa parecer, é sempre bom tomar consciência de nosso papel em nosso próprio sucesso.

Cabe a nós utilizarmos estas oportunidades de maneira produtiva e positiva. Cabe a nós sermos o produto da prateleira que as pessoas desejam, ao invés daquele que as pessoas nem lembram que existe.

Que tal agora pensar em sua primeira meta pessoal de vendas?

Boas vendas à você!

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