A partir de 2015, os vlogs (abreviação de videoblog) caíram na graça da internet brasileira.
Em matéria publicada no site da Forbes, os vloggers, ou vlogueiros, aparecem entre os 8 trabalhos do futuro. Como o nome já sugere, vlogs são conteúdos temáticos em formato de vídeo, podendo variar seu tema: moda, games, música, filmes, ciências, história etc etc.
O vlogger faz um vídeo sobre um assunto que deseja e posteriormente o publica em seu canal no Youtube. Para que um vlog ganhe notoriedade, no entanto, é preciso que haja recorrência de conteúdo.
Há quem diga que este é um mercado arriscado e de incertezas, já que este formato depende completamente da plataforma e de sua forma de rentabilização.
Mas está mais que provado que, ao contrário disso, o negócio depende de apenas dois fatores: produtores de conteúdo e consumidores de conteúdo. Uma pesquisa encomendada pelo Google em 2014 revelou que existem 70 milhões de espectadores de vídeo online no Brasil, consumindo, em média, oito horas semanais de vídeo na web.
Os vlogs vêm se tornando cada vez mais canais de informação e entretenimento e os vlogueiros cada vez mais influenciadores, posições que estão sendo reafirmadas pelo mercado e pelo próprio faturamento destes profissionais.
Um estudo da BR Media Group, grupo responsável por fazer esta ponte entre publicidade e influenciadores, indicou que marcas e anunciantes deverão investir 30% a mais neste formato este ano, comparado a 2015, encontrando cada vez mais espaço no orçamento de marketing para este tipo de ação.
Esse novo negócio abre espaço, é claro, para profissionais jurídicos, já que o direito é um vasto campo do conhecimento, com muitas curiosidades e detalhes. Aqui caberia ao advogado pensar em como tirar aproveitamento da atuação em um vlog. Como uma ação de marketing jurídico, por exemplo, criando um canal que fala diretamente com o público final, divulgando seu trabalho e se transformando em uma referência.
Investigamos alguns profissionais que já trabalham no mercado do vídeo e descobrimos – para nossa surpresa – que não são muitos que exploraram essa oportunidade. Listamos alguns exemplos abaixo:
Linguagem descontraída e conteúdo jurídico é o que você vai encontrar no DIREITOem60″.
Os temas, apresentados pelo advogado João Raphael Imperato, são bem diversificados e podem ser encontrados de maneira organizada neste link, que encaminhará você diretamente para as playlists do canal.
O foco principal do canal é gerar valor, dialogar com advogados iniciantes, seja por meio da série Dicas para Advogados iniciantes, seja por meio de vídeos inspiracionais focados na mudança do mindset desses profissionais, seja por meio de vídeos de produtividade o que otimiza o dia a dia do advogado não somente na vida profissionalmente, mas também na vida pessoal.
Com a proposta de apresentar conteúdos jurídicos em no máximo 5 minutos, Cíntia Brunelli e o seu canal Jus Juridiquês abordam temas diversos, jogando o olhar do direito em pautas atuais da política nacional, como lavagem de dinheiro, auxílio-reclusão e intercepção telefônica. Algumas dúvidas populares, como direito dos animais, adoção e usucapião conjugal, também são abordadas.
Apresentado por Mariana Gonçalves, Beatriz Gonçalves e Amanda Torres, o Minutos de Direito é um canal que fala sobre a rotina jurídica, desde assuntos ligados aos aspirantes no direito, como dicas sobre TCC, cronograma de estudos para a OAB e tipos de Vade Mecum, até assuntos voltados ao dia a dia do escritório, como honorários, ITBI, inventário extrajudicial, entre outros. O canal também oferece uma vasta lista de sugestões de livros e filmes. Vale muito a pena conferir.
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