Assim como todas as profissões, o Direito também está passando por alterações em sua estrutura. Em grande parte, a inovação jurídica se deve à ascensão das novas tecnologias na advocacia e às inovações, de modo geral, que vieram para facilitar a nossa vida. Nesse contexto, então, somos bombardeados com novas possibilidades para as áreas em que atuamos todos os dias. E a ampla possibilidade de escolha pode ser, desse modo, bastante positiva para a advocacia.
Você já pensou em como seria trabalhar com uma pilha de papéis em pleno 2020? Chega a soar até um pouco anti-ecológico. Um software jurídico é capaz de analisar milhares de documentos em segundos. Do mesmo modo, departamentos jurídicos e escritórios estão interconectados. Criam e customizam, assim, modelos de documentos de maneira muito mais inteligente – é o caso, por exemplo do propositor de documentos do Projuris ADV.
Ainda que não sejam específicas para a área jurídica, algumas tecnologias permitem com que trabalhemos de maneira muito mais eficiente. Software para a gestão de escritórios de advocacia, softwares para a área jurídica, aplicativos, ferramentas de assinatura, enfim, as possibilidades são vastas.
Vale também lembrar que construir uma carteira de clientes nunca foi tão simples como hoje, em que contamos com infinitas possibilidades criadas pela internet e podemos estabelecer contato com quem quer que seja em poucos segundos.
1. Inovação no Direito em uma perspectiva no tempo
Você deve se recordar que, antigamente, qualquer dúvida deveria ser pesquisada em livros ou questionadas para alguém que tivesse conhecimento sobre a área. Hoje em dia, entretanto, é tão comum que a gente apenas jogue palavras-chave em ferramentas de busca on-line, que sequer damos importância para essas pequenas perguntas que surgem ao longo do dia.
Bom, com esses quatro parágrafos você já entendeu qual é o ponto: o mundo está mudando e, felizmente, o universo jurídico está acompanhando toda a mudança.
2. É possível inovar sem tecnologia?
Vale lembrar: inovação jurídica não significa, necessariamente, processos tecnológicos, novos softwares ou hardwares. É possível inovar (e bastante!) apenas com novos comportamentos, novas habilidades, novos aprendizados.
Com um mercado de trabalho em que todos possuem formações e pós-graduações e cursos complementares, parece difícil inovar de maneiras não tecnológicas. E é nesse cenário, de um mercado jurídico altamente competitivo, que as habilidades comportamentais entram em cena.
Em um mundo que nos cobra metas, horários, análises, reuniões, dentre os mais diversos compromissos, é importante, assim, desenvolver:
- inteligência emocional;
- produtividade (apesar de todas as informações que nos chegam o tempo todo);
- oratória;
- poder de conversar, negociar e vender, por exemplo.
3. As novas demandas do mercado jurídico
Ao passo em que surgem cada vez mais inovações, tipos de empresas, modelos de contrato, processos que jamais seriam imaginados em outros tempos, surgem também novas demandas para o profissional do mundo jurídico. A inovação jurídica, portanto, precisa estar alinhada com essa nova realidade da advocacia.
Enquanto negócios até então considerados consolidados, baseados em anos de tradição, deixam de existir de um dia para o outro, novidades também chegam e expandem as nossas áreas de atuação.
Hoje em dia, por exemplo, existem modalidades de cursos específicos para a prestação de serviços jurídicos para startups. Do mesmo modo cyber-crimes também são passíveis de novas leis e de serem levados à justiça. Basta observar a discussão em torno da publicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), dentre muitos outros campos que já conhecemos – e outros que nem sonhamos em como vão ser.
4. O poder da informação na advocacia
Por isso, é importante sempre se manter atualizado. Muitas vezes, estudamos em universidades muito tradicionais, que se recusam a atualizar o currículo de matérias estudadas ao longo dos anos nas faculdades de Direito.
Dessa forma, é essencial que o próprio profissional do Direito corra atrás de leituras, cursos e workshops sobre assuntos que são tendência na área – senão, acabam ficando para trás frente aos seus concorrentes. E concorrência em um mercado com mais de 1 milhão de profissionais é algo que deve ser levado em conta.
Uma dica que podemos dar é que o profissional se atualize diariamente por meio de notícias em veículos de comunicação. Acompanhar blogs jurídicos, como o próprio blog da Projuris ou o blog do Legal Hub, é uma ótima forma de star atualizado, assim como acompanhar redes sociais voltadas para a advocacia. Essa é outra possibilidade, enfim, que o “novo mundo” nos propicia: informações ao alcance da mão, a qualquer hora do dia.
Neste ano, por exemplo, será implementada a nova Lei Geral de Proteção de Dados. Muitos estudantes da área não terão contato com tal atualização em suas ementas, sem contar com os profissionais já formados, que certamente não aprenderam sobre o assunto em seus tempos de faculdade.
5. É necessário se aprimorar no mercado do Direito
Esses conhecimentos, sobre inovação jurídica e contextos atuais da advocacia, juntamente à ascensão das habilidades comportamentais dos novos profissionais do mercado, geraram uma enorme demanda de novos cursos e especializações dentro da área jurídica.
Existem modalidades de cursos, assim, que auxiliam o poder de comunicação, de negociação e vendas, da estabilidade emocional, da produtividade, dentre muitas outras chamadas soft skills do profissional do direito.
Da mesma forma, hard skills também podem e devem ser implementadas ao currículo do profissional jurídico. Compliance, proteção de dados e gestão jurídica são alguns exemplos de cursos criados para esse universo e que tornam qualquer currículo melhor colocado.
6. Como inovar na advocacia
De acordo com dados da OAB, referentes à setembro de 2018, há 1.1 milhões de advogados no Brasil. Anualmente, formam-se mais 88.695. É um mercado, portanto, que se aproxima a cada ano de sua saturação.
Hoje, mais do que nunca na história, é necessário se destacar da concorrência. Seja por possuir um perfil mais comunicativo, seja por possuir um alto poder de negociação ou por qualquer outra característica, é preciso buscar algo que torne você único. Afinal, por que contratar os seus serviços e não do advogado ao lado?
Como já dissemos anteriormente, inovação jurídica não necessariamente significa tecnologia. Sendo assim, não é necessário que você crie um grande software para inovar um pouco em seu universo – você pode, inclusive, optar por um software já existente no mercado e que se destine a facilitar a sua rotina, como o Projuris ADV, que fornece serviços de inteligência artificial.
O primeiro passo para qualquer que seja a inovação é se desprender de práticas ultra-conservadoras da sua área, mantendo a cabeça sempre aberta, dessa maneira, para novas ideias.
Você pode inovar, por exemplo, criando novos hábitos e exercitando algumas habilidades que tornam você um profissional mais qualificado. Você pode optar por realizar cursos, ler artigos sobre o assunto de sua preferência, enfim, implementar costumes que possam tornar um você um profissional mais competitivo, que ofereça ao mercado coisas que poucos podem oferecer. É o melhor para se destacar!
7. Tecnologia e inovação jurídica: benefícios na advocacia
Enquanto a tecnologia engole alguns, outros podem se beneficiar. Os tempos já não são os mesmos e hoje dispomos de incontáveis inovações que tornam o cotidiano mais fácil. Para não se enquadrar como aqueles “alguns”, é necessário abraçar a tecnologia e aprender a usar a inovação jurídica da maneira que mais convém.
Por isso, estudar a própria área de atuação, ler artigos, realizar cursos, são os caminhos mais interessantes para quem deseja se especializar em segmentos atuais e até mesmo do futuro!