Vamos falar sobre Inteligência Emocional?

07/12/2015
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14/10/2024
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4 minutos

Uma pesquisa da consultoria TalentSmart revelou que o QE (Quociente Emocional) pode ser mais decisivo para o sucesso na carreira do que o famoso QI (Quociente de Inteligência). Esta expressão [Quociente Emocional], que já faz parte de obras publicadas no Brasil desde 2001, ganhou força nos últimos dois anos. Principalmente pela tendência das empresas humanizarem cada vez mais a sua comunicação e dinâmica consigo própria e com o público.

Definindo em poucas palavras, Inteligência Emocional pode ser entendida como a habilidade de uma pessoa perceber, compreender, avaliar e administrar as próprias emoções e as emoções de outras pessoas de maneira positiva. Definindo em muitas palavras, há um grande número de obras sobre o tema, sendo principais as de autoria de Daniel Goleman, com 400 mil exemplares vendidos em todo o país.

Goleman é um psicólogo e jornalista americano, um profundo estudioso das emoções e do seu impacto no ambiente de trabalho. Entre seus livros, possui obras mundialmente conhecidas, como “Emoções que curam: conversas com Dalai Lama sobre mente aberta, emoções e saúde” e sua Opus Magnum “Foco: o motor oculto da excelência”. (Será que não ficaria bacana, neste parágrafo, uma edição visual com cara de biografia?)

Apesar de ter publicado quase uma dezena de livros, com uma bibliografia invejável, nenhuma obra de Goleman fez tanto sucesso no Brasil como Inteligência Emocional: A Teoria Revolucionária que Redefine o que É Ser Inteligente e Liderança – A Inteligência Emocional na Formação do Líder de Sucesso. Em ambas o autor discute os benefícios de gerenciar emoções na vida e no ambiente de trabalho, trazendo exemplos do cotidiano e pesquisas científicas para corroborar com suas ideias. Entre outras vantagens, profissionais emocionalmente inteligentes garantem promoções e possuem melhor desempenho em atividades e reuniões.

Segundo Daniel Goleman, para desenvolver uma mente emocionalmente inteligente, são necessárias cinco habilidades:

Autoconsciência

A capacidade de entender seus pontos fortes e, principalmente, suas limitações. Estar ciente do que faz você se sentir triste, por exemplo, ajuda você a gerenciar este sentimento.

Autogestão

Saber lidar com as situações e manter a calma sob pressão. Se você é ou desejar ser um líder e um profissional de referência para os outros colegas, deve se atentar a esta habilidade. Se o líder está calmo, a equipe provavelmente também estará. Ser transparente com as pessoas do seu ambiente de trabalho ao invés de explodir, contando a eles o que está acontecendo e qual é a solução, são características de alguém que possui a capacidade de se autogerir.

Automotivação

Contratempos do dia a dia podem, muitas vezes, desanimá-lo ou desmotiva-lo. Como você lidará com a situação vai definir qual é o seu perfil diante de uma dificuldade. Pessoas com automotivação mantêm-se focadas em seus objetivos, mesmo com o surgimento de alguns obstáculos, pois são decididas e possuem propósitos sólidos.

Empatia

Cerne do conceito de Inteligência Emocional, a empatia é a capacidade de se colocar no lugar das outras pessoas e buscar entender suas perspectivas. Trata-se de criar uma relação verdadeira com as pessoas, se interessar de verdade pelo que elas têm a dizer.

Habilidades sociais

Implica em colocar os pontos de maneira clara para ser honesto com as pessoas, além de motivá-las. Exercite isso e perceba como as pessoas passarão a gostar ainda mais de trabalhar com você, se sentindo relaxas. Prova disso é que passarão a rir mais facilmente na sua presença e ficarão à vontade para tratar de assuntos que normalmente não tratariam em uma atmosfera hostil.

Muitas empresa já começaram a levar em consideração os níveis de inteligência emocional durante as contratações. A Força Aérea dos Estados Unidos, por exemplo, tem recrutado pessoas por meio de testes emocionais, avaliando questões de empatia, felicidade e autoconhecimento. Do ponto de vista financeiro, poder prever profissionais de sucesso, significa a economia de US$ 3 milhões por ano.

Apenas um psicólogo conseguiria constatar se uma pessoa possui ou não inteligência emocional, mesmo que algumas das habilidades acima listadas possam ser nítidas em alguns profissionais. No entanto, recomenda-se um exercício para você ver como anda a sua IE. Procure avaliar a sua capacidade de reconhecer expressões faciais. Já é um começo.

Na 2ª edição da Revista ProJuris, na página 36, criamos um teste que lhe ajudará a entender onde você precisa evoluir para possuir ainda mais inteligência emocional. Aproveite para conferir outros ótimos conteúdos atuais e inovadores do ramo jurídico.

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  1. Eu gostaria entrar na inteligência das pessoas particulares, fora do trabalho, pois eu cheguei a um ponto d olhar pela pessoa e saber o que ela esta sentindo ou pensando. Então eu fico pensando como eu vou saber mais dessa pessoa e como eu vou fazer para que ela se aberta mais fácil e sem problema. JM.